Desde o início do ano letivo de 2011, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura vem desenvolvendo o Projeto Serelepe com os alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino.

Desde o início do ano letivo de 2011, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura vem desenvolvendo o Projeto Serelepe com os alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino. Com o objetivo de integrar os alunos da rede que ao total somam 40, a Secretaria de Educação, com o apoio dos professores e pais, idealizou o projeto para que os alunos pudessem conviver com um grupo maior, ao mesmo tempo em que conseguissem realizar um trabalho diferenciado com os mesmos.

Com o apoio das professoras e o auxílio de outros profissionais, o trabalho torna-se bastante interessante e produtivo. As atividades são realizadas todas as sextas-feiras à tarde, no turno letivo, ou seja, não são atividades complementares, mas a aula realizada em outro local, com outros professores, com atividades que vão além da escrita. Na tarde do Projeto Serelepe, as professoras ajudam a coordenar as atividades e, quando possível, aproveitam para suas reuniões pedagógicas. A origem do nome vem do fato de que serelepe é alguém ativo, esperto, assim como nossos alunos: ativos, inteligentes, participativos, loucos por novidades e com uma capacidade enorme de aprender.

As aulas de Educação Física que eram realizadas nas Escolas passaram a ser desenvolvidas no Ginásio Municipal de Esportes, na qual os alunos podem realizar as atividades de acordo com a sua faixa etária. Para o professor de Educação Física Adalberto Spagnolo: “A aula tornou-se mais produtiva, pois as turmas ficaram maiores. Nas escolas, eu tinha urma com cinco alunos, não podia desenvolver tudo o que eu queria. Agora os grupos são maiores, divididos pela faixa etária e as escolas misturadas. Posso desenvolver também a interação, o envolvimento com os alunos entre as escolas. Está sendo muito bom trabalhar dessa forma.”

Os alunos de 1ª a 5ª série fazem oficina de flauta e aula de canto com o professor Clóvis Frozza. Nesta atividade, todos os alunos estão aprendendo a tocar flauta doce, instrumento interessante e bastante acessível para as crianças. Também fazem aula de canto com o mesmo professor.

Os alunos também têm atividades no Telecentro Comunitário para aprimorar o uso da informática. O objetivo não é dar aula de informática, mas utilizar os computadores como um recurso para auxiliar nas atividades pedagógicas. As atividades são desenvolvidas de acordo com a faixa etária, iniciando a produção de texto, jogos educativos, pesquisa na Internet.

Os alunos da 4ª e 5ª séries participam do PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Os encontros são realizados pela policial Terezinha e foi programado ainda em fevereiro com o então responsável pela Brigada Militar de Relvado Soldado Dilamar Maus. Os alunos, além de várias atividades, recebem uma cartilha com a qual vão trabalhando durante os
encontros. O Programa também prevê orientações aos pais dos alunos através de palestras e reuniões.

Os alunos também participam da oficina de expressão, na qual trabalham a leitura, a contação de histórias, poesias e teatro. Este momento é utilizado para trabalhar a desinibição com os alunos. As diferentes formas de expressão. Para a atendente de biblioteca Francile Rizzi que coordena esta oficina: “Aproveito para trabalhar a desinibição dos alunos. Procuro fazer atividades que eles possam falar, apresentar-se, expressar-se para o grupo. Noto que gostam, alguns precisam um pouco de incentivo, outros fazem questão de se expressar. Acredito que vale a pena investir nesse tipo de atividade, pois as crianças têm a espontaneidade de se expressar e isso precisa ser incentivado, desenvolvido.”

Data de publicação: 09/08/2011

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